Lua e seiva

Aromaterapia Integrativa:
poéticas do aroma, do corpo
e da arte.

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Transformar e renovar: o suave caminho do aroma

A aromaterapia oferece uma possibilidade gentil e eficaz para a transformação dos nossos padrões de comportamento e conflitos emocionais. É um convite para a suavidade como método, para habitar e descobrir outras formas de ser e florescer em suas potencialidades.

Um campo
de experiências

Nos encontros, criamos um espaço de experimentação sensorial, guiado pela sabedoria das plantas e elaborado como corpo e expressão criativa. É um passeio de volta à nascente, ali de onde emana aquilo que te faz mais você.

Aromas e perfumaria terapêutica

Práticas de aromaterapia combinadas com elementos da alta perfumaria botânica. Ninguém nunca falou que o percurso de volta a si não poderia ser lindo e regado a perfumes.

Corpo, acupuntura e toque

Somos corpo. Como parte dos processos sempre participam práticas que possam trazê-lo à cena, para que ele também possa se expressar e deliciar.

Expressão criativa

Não há meio mais lindo e potente para a volta à fonte do que a expressão criativa, qualquer que seja a sua linguagem pessoal, há sempre centelha naquilo que criamos.

E todo esse campo de técnicas se desenrola a partir do paradigma poético da psicologia profunda.


“A vida é, a um só tempo, louca e importante. E quando não rimos de um aspecto e especulamos sobre outro, ela se torna insípida e tudo se reduz à mais insignificante escala.”

C. G. Jung (OC.9)


Oferendas

Atendimento terapêutico individual

Presencial ou online, o atendimento terapêutico é o trabalho diluído no tempo e na escrita dos dias, é aquele que acompanha a maturação dos nossos processos. Aqui, trabalhamos dentro da esfera da psicologia analítica, ampliada pelos recursos da aromaterapia, das terapias bioenergéticas e das práticas de ateliê.


Oficinas • vivências • Jornadas

Programação de cursos e eventos que bebem das diferentes fontes de trabalho: aromaterapia, perfumaria, artes, literatura, práticas corporais… Sempre há algo acontecendo ou para acontecer!

Para saber do que está sendo oferecido no momento, pode visitar a nossa agenda, aqui embaixo. Para receber os convites diretamente, pode assinar a newsletter ou entrar para o grupo silencioso de whatsapp. Todos os links estão aqui embaixo.

O encontro como experiência:
cada sessão é um universo sensorial que se abre e se desdobra nos misteriosos recônditos do eu.

Ana Novi

Psicoaromaterapeuta, com formações em acupuntura e terapias somáticas e práticas bioenergéticas. Finalizando especialização em Psicologia Analítica. Mestre e doutora em literatura.

Tenho uma longa trajetória na intersecção entre os campos artístico-expressivos (escrita, desenho, editoração, fotografia) e o terapêutico. Acredito, mais do que nunca, que quando somados, nos possibilitam um modo mais prazeroso e rico de habitar o mundo. Concordo com Jung em sua colocação de que muitos dos sintomas “neuróticos” (um termo que hoje não é mais usado, mas que poderia ser entendido como um guarda-chuva sob o qual a depressão, o estresse crônico, a síndrome de burnout, e tantos outros novos diagnósticos cabem) não derivam de patologias tanto quanto de uma perda de conexão com o nosso sentido mais interno (aquilo a que gosto de chamar fonte ou nascente). No encontro com essas técnicas, trazendo junto os processos corporais, o caminho de volta é, no mínimo, uma aventura no jardim.

Perguntas frequentes

Quanto tempo terei que fazer o acompanhamento terapêutico?

Cada processo tem o seu próprio tempo. Dito isso, na minha experiência, percebo que conseguimos vivenciar ciclos com desfechos interessantes em períodos de 8-12 encontros. É claro que tudo dependerá de como você se relaciona com as práticas, de como conduz o seu próprio processo para fora dos nossos encontros, e também dos temas que estiver trabalhando no ciclo em si. Há temas mais rápidos e temas mais lentos, é preciso respeitar o tempo de maturação de cada coisa e isso é algo bastante subjetivo. O importante é saber que quem dita o ritmo é sempre você, porque o processo é seu. 

Consigo trabalhar uma questão específica durante os encontros?

Sim! Começamos os processos sempre a partir das suas necessidades, são elas que guiarão os nossos caminhos do início ao fim. Não há um protocolo que se sobreponha à sua individualidade, não há receita. O que, no entanto, é necessário pontuar é que, de modo geral, uma coisa nunca é só uma coisa, isto é, o trabalho em profundidade de um tema muitas vezes nos pede acessar camadas que talvez não tenham fronteiras tão claras e, então, os efeitos podem ser sentidos em muitas áreas diferentes. O trabalho com o ser humano nunca se dá de forma retilínea e previsível e acho que está aí o seu encanto. 

Como sei se a aromaterapia é para mim?

Pessoalmente, acho que só sabemos quando experimentamos. Se algo te chamou para cá, podemos imaginar que há algum interesse. Pode investigar o seu interesse por algumas vias: aqui no site tem bastante informação acerca dos caminhos e métodos que aplico, tem informações sobre quem eu sou e pode também, ao me ler, sentir um pouco de como sou. Mas essas informações atenderão à curiosidade mais superficial, à mais lógica, e suponho que tenha chegado aqui não em busca disso, da satisfação racional, embora ela possa ajudar a validar o desejo e averiguar se isso é ou não um embuste. Acredito que essas decisões grandes não são tomadas na cabeça, são tomadas numa conversa entre barriga e peito. Como seguir então? Tenho alguns vídeos disponíveis, ali pode ter uma sensação mais clara, mas sugeriria se aventurar em algum contato real: uma jornada iniciática, por exemplo, pequena, com começo, meio e fim. Ou, de repente, uma vivência em grupo, estas acontecem geralmente uma vez por mês e trabalham com temas específicos.

Se quiser agendar uma jornada iniciática, entre em contato aqui.

Se quiser saber da agenda de vivências e ser avisade das próximas, se inscreva aqui ou me encontre no instagram.

Preciso de algum material específico para realizar as jornadas? 

Não, o material para que realize as aplicações tópicas e as inalações está todo incluso nos valores dos encontros (a não ser que peça sem material). No caso dos atendimentos virtuais, receberá em casa os óleos necessários para a jornada. O que talvez possa querer ter em casa são eventuais materiais de escrita/desenho, mas estes são opcionais e dependem do seu gosto pessoal. 

Para encontros presenciais, o ateliê é bem equipado em termos de materiais de artes e papéis, aos quais terá acesso durante os encontros.

Tenho sensibilidade/alergia a cheiros, ainda posso fazer as práticas?

Vai depender muito das suas condições específicas, mas no geral os óleos não são gatilhos para alergia. Há também modos de diluição dos óleos e sabemos hoje que atuam em concentrações bem baixas, mesmo quando utilizados só por inalação. Assim, sempre há caminhos para experimentar e adaptar a prática. Também cabe acrescentar que podemos trabalhar neste universo da aromaterapia sem a inalação, fazendo tão somente a aplicação tópica. Na minha prática, combino uma série de outras linguagens de trabalho, como o corpo, a acupuntura e a arte, de modo que mesmo sem inalação, podemos realizar um trabalho bem completo. 

Perdi o olfato (anosmia), a aromaterapia ainda assim me ajuda?

Primeiramente, meus sentimentos, sei que derivam disso dificuldades das quais as pessoas nem sempre se dão conta. Em segundo lugar, sim, ela pode te ajudar por causa da rota respiratória e da dérmica. Veja, quando um aroma é inalado, ele é captado pelos neurônios do bulbo olfatório e, em casos de anosmia, muitas vezes são eles que são prejudicados. No entanto, embora essa rota possa não funcionar plenamente, a rota respiratória (a inalação que segue para o pulmão e, dali, alcança a corrente sanguínea) mantém a sua efetividade. O impacto pode ser talvez mais lento, mais suave, mas ocorre mesmo assim. Para além da parte química, trabalhamos a parte energética das plantas, e esta pode ser alcançada por muitos caminhos diferentes, como o toque, a imposição de mãos, banhos…

Outro fator interessante a considerar é que, se a anosmia não for de ordem estrutural, com o tempo, a exposição a estímulos olfativos de forma frequente pode ajudar na recuperação da função. Para o trabalho específico de recuperação do olfato, entre em contato, podemos desenvolver um projeto específico para tal ou te referenciar a outras profissionais especializadas nisso.

Qual a diferença entre a aromaterapia e a terapia verbal tradicional? Uma substitui a outra?

Para começar, é difícil falar em substituição nesse tipo de contexto e, não, não acredito que substitua. Explico por que: do modo como trabalho, as práticas experimentadas nos encontros servem como portas, elas abrem espaço e caminho para que você possa entrar em contato com aquilo que te habita, que te anima, e dali possa ir dando forma a si mesma. Também servem como repertório de experiências que possam ir, aos poucos, alargando os horizontes daquilo que tem de referência, descobrindo toda a expansão possível dentro dessa experiência do viver. Mas, veja, nossos encontros têm a ver com o experimentar, o vivenciar, mais do que a elaboração contínua desses conteúdos. Embora eu ampare o processo e te traga recursos para a elaboração, os ecos e reverberações do processo muitas vezes ocorrem durante o dia a dia, insights visitando aos poucos, percepções e atitudes também. Assim, acho muito valioso ter outros espaços destinados exclusivamente à elaboração desses conteúdos, como a terapia verbal, como um caderno… É ali que, fora do centro da experiência e mais próxima de um lugar de observadora, pode digerir e processar em segurança essas coisas todas. Em todos os nossos encontros temos também o espaço para isso, para a conversa, o elaborar e o contar da sua história, mas, se você pode, acho que os dois processos se complementam de forma muito bonita. 

Não sei desenhar/não sou criativo. O que faço?

Preciso dizer que não acredito que é possível existir sem criatividade, então te garanto que certamente a tem. E desenhar… bem, pensemos que se trata de uma forma de expressão, uma linguagem muito própria, que podemos ir encontrando aos poucos, a partir dos saberes mais rudimentares. Para as nossas experiências aqui, não é preciso que tenha domínio de qualquer técnica, só é preciso algum senso de aventura, para se deixar ousar e aventurar por esses caminhos de expressão que nascem de dentro.